Após morte de Joca, tutores se manifestam no aeroporto de Brasília

Após morte de Joca, tutores se manifestam no aeroporto de Brasília

Tutores
de
cães
da
raça
golden
retriever
se
reuniram
neste
domingo
(28)
no
aeroporto
de
Brasília
para
uma
manifestação
em
defesa
da
regulamentação
do
transporte
aéreo
de
cachorros
de
grande
porte.

A
iniciativa
foi
motivada
pela
morte
do
cão
Joca,
um
golden
de
quatro
anos
que
morreu
durante
um
voo
operado
pela
Gol,
no
último
dia
22.

Promovido
pelo
Clube
Golden
de
Brasília,
o
protesto
reuniu
tutores
no
aeroporto
de
Brasília
em
defesa
do
tratamento
digno
durante
o
translado
dos
animais.

Para
a
representante
do
clube
Fernanda
Machado,
a
iniciativa
foi
motivada
pelo
descaso
das
companhias
aéreas
no
transporte
de
animais
domésticos
de
grande
porte.
Ela
citou
que
são
comuns
casos
de
descuidos,
como
fuga
dos
cães
durante
o
embarque
e
mortes
durante
o
translado.

Brasília (DF) 28/04/2024 Tutores de pets fazem protesto no Aeroporto Juscelino Kubitschek de Brasília cobrando justiça pela morte do Golden Retriever Joca, durante viagem aérea. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Brasília (DF) 28/04/2024 Tutores de pets fazem protesto no Aeroporto Juscelino Kubitschek de Brasília cobrando justiça pela morte do Golden Retriever Joca, durante viagem aérea. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Tutores
da
cães,
principalmente
da
raça
golden
retriever
cobraram
justiça
pela
morte
de
Joca
durante
uma
viagem
aérea


Fabio
Rodrigues-Pozzebom/Agência
Brasil

Tutora
da
Nala,
uma
fêmea
de
suporte
emocional,
Fernanda
defendeu
a

regulamentação
do
transporte
. “Eles
tratam
nossos
cães
como
bagagem,
objeto,
e
eles
não
são.
Não
é
barato
para
colocar
um
cão
em
um
transporte
desse.
O
nosso
grito
é
de
socorro,
de
basta.
A
gente
não
quer
mais
isso.
Precisa
mudar.
O
transporte
precisa
ser
regulamentado”,
defendeu.

Raniela
Resende
levou
seu
golden
chamado
Oliver
para
a
manifestação
e
disse
que
prefere
viajar
de
carro
porque
não
confia
no
serviço
de
transporte
de
pets
oferecido
pelas
aéreas.
Para
Raniela,
o
transporte
dos
animais
deveria
ser
feito
em
um
espaço
reservado
dentro
da
cabine
da
aeronave.

“Eles
são
vida
como
qualquer
outra.
O
ideal
seria
levar
na
cabine,
eles
são
calmos.
Os
pequenos
podem
ir
na
caixinha”,
sugeriu.

Atualmente,
cães
de
grande
porte
são
colocados
em
uma
caixa
de
transporte
e
levados
em
um
compartimento
localizado
no
porão
da
aeronave.
Segundo
as
companhias,
o
local
é
pressurizado
e
não
oferece
risco
aos
animais,
que
não
viajam
junto
com
malas
e
cargas.
Somente
animais
com
até
10
quilos
(kg)
podem
ser
levados
junto
aos
passageiros.

Outros
protestos

Tutores
de
pets
e
organizações
não
governamentais
de
defesa
de
animais
protestaram
em
outras
capitais
do
país.
Em
São
Paulo,
duas
manifestações
simultâneas
ocorreram
no
Aeroporto
de
Cumbica,
em
Guarulhos

onde
a
morte
de
Joca
foi
registrada

e
também
no
Aeroporto
de
Congonhas,
na
Zona
Sul
de
São
Paulo.

Joca

Na
segunda-feira
(22),
o
golden
retriever
Joca
foi
despachado
pelo
tutor
em
São
Paulo
com
destino
a
Sinop
(MT).
No
entanto,
a
caixa
de
transporte
foi
colocada
em
um
voo
para
Fortaleza.
Em
seguida,
o
cão
foi
mandado
de
volta
para
São
Paulo.
No
trajeto
de
volta,
Joca
não
suportou
o
total
de
oito
horas
de
viagem
e
morreu.

Após
o
episódio,
a
Agência
Nacional
de
Aviação
Civil
(Anac)
e
a
Polícia
Civil
de
São
Paulo

passaram
a
investigar
o
caso
.

Em
nota
divulgada
após
o
episódio,
a
GOL
se
solidarizou
e
lamentou
a
perda
do
animal.
A
empresa
também
anunciou
a
suspensão,
por
30
dias,
do
transporte
aéreo
de
animais.

Fonte: Agencia Brasil

JeanCarlos

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